sábado, 8 de março de 2008
Sobre o "Eu te amo"
Tem gente que acha que a vida só vale a pena quando ouvimos "eu te amo". Há também aqueles que acham que a vida só tem sentido, quando podemos falar "eu te amo". Eu, particularmente, pertenço a um terceiro grupo de pessoas, que não crê que o sentido da vida esteja no ouvir ou no dizer do "eu te amo", ou em toda a semântica que circunda essa frase. Esse terceiro grupo, no qual me incluo, crê que a verdadeira felicidade está no "eu te amo" que é dito sem palavras. É aquele escondido no silêncio de um beijo, ou no segurar forte de mãos. Num abraço quente, ou num olhar profundo. No sorriso verdadeiro, dado quando se vê a pessoa amada. Na pequeno pique que damos ao encontro daquele que amamos, na ansiedade pelo toque do amado. É o "te amo" que está na eterna busca pela eternidade. Parei para pensar no amor, e em tudo que se relaciona à frase "eu te amo", e tudo que me veio à mente foram seus olhos verdes me encarando, como se o infinito que os seus olhos procuravam, estivesse dentro dos meus. Esse é o verdadeiro amor.
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