quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sobre a Amizade

Venho por meio deste texto, expressar meus sentimentos mais profundos sobre o bem mais importante que um ser humano pode possuir: a amizade.
Naturalmente que isso pode parecer um tanto quanto um clichê, mas uma verdade universal como essa viraria clichê uma hora ou outra.
Essa relação baseada no amor, ou simplesmente na afinidade entre duas pessoas, tende a curar feridas muito mais profundas do que ela normalmente causa.
A amizade é uma base de apoio ao ser humano, sem a qual, vivemos consumidos em nossa própria solidão, até que esta nos engula completamente.
A amizade é mais que um bem de consumo, é matéria-prima. Coletada no dia-a-dia, e vivenciada a cada experiência nova pela qual passamos.
A amizade é vida em forma de palavras, troca de intimidades e segredos desconhecidos por aqueles fora dela. Piadas internas, sorrisos sugestivos, histórias eternas.
A amizade é nossa maior confidente, para a qual não deixamos escapar nenhum detalhe de nossas histórias de vida, presente em todos os momentos, até o fim de nossa existência.
A amizade nasce, cresce, e se reproduz, como um ser vivo que habita nos espíritos até daqueles sem fé e esperança.É uma flor que germina e abre suas pétalas no momento de necessidade, e depois disso nunca mais se fecha.
A amizade é algo que nos dá poder e força para continuarmos, nos dá a mão, sem hesitar, para subirmos de um buraco no qual caimos e estamos sem vontade de nos levantar.
A amizade é, enfim, o maior bem da humanidade, não só por nos trazer uma segurança incomparável, mas sim por unir as mão daqueles que estão separados pela frieza de um mundo solitário.E essa união de mãos, tem o poder de segurar qualquer lágrima.

sábado, 1 de setembro de 2007

Autopsicografia II


Algumas coisas antes do texto de hoje:

Primeiro: O grande Rob Gordon do blog Championship Vinyl, me indicou ao prêmio blog 5 estrelas.
Eu teria que indicar mais 5 blogs, mas o tempo ja se expirou entao não tem porque.


Segundo: O texto é ume releitura do "Autopsicografia" do Fernando Pessoa.Quem quiser ler o original é só procurar no google que vem rapidinho.

Agradeço pelo prêmio. Apreciem o texto.


Por ser poeta, sou fingidor.
Chego a fingir tanto e tanto,
Que chego a fingir com tal ardor,
A dor verdadeira de meu pranto.

E meus fiéis leitores
Com meu pranto hão de sorrir;
Não por minhas verdadeiras dores
Mas sim pelo pranto que estou a fingir.

E assim na vida e na morte,
Corre, a te encher de ilusão
Esse bixo de estranha sorte
Que se chama coração.