Aqui vai mais um poema
Sem qualquer tipo de preocupação ou teima.
Veja como não rimo nem metrifico,
Num fingimento moderno.
Danem-se todos os parnasianos
Que no alto de sua nobre torre
jazem inertes.
Danem-se inclusive os modernos,
Que são rígidos
na arte de não serem rígidos.
Cubram-me de xingamentos
E odeiem-me se não vos satisfaço.
Infelizmente, para vocês,
Sou eu próprio.
Escrevo sobre tudo e de todas as formas, Marília,
E guardo meus rebanhos para o condor de minh'alma.
Navego pelas chamas góticas
Que se derramam em lágrimas paradoxais.
Pare de ler, não vale a pena.
Largo aqui minha pena,
ou minha caneta,
ou minha máquina de escrever,
ou meu computador.
Sou tudo
e
não sou nada.
Qualquer dúvida sobre o que esse monte de baboseira significa, deixem um comentário. ;)
terça-feira, 29 de abril de 2008
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