Ó América privada de prazer,
Tenho em mim para sempre tua flecha.
Dos lábios de mel, da mais negra mecha,
Tua morte eu inda hei de esquecer.
És tão linda quanto a primeira flor
Com a qual a primavera é agraciada.
Tens um olhar que me diz tudo e nada,
E em teus gestos, beleza e esplendor.
E sinto tua ausência constantemente,
Como um andarilho sem rumo ou vertente,
Sofrendo da saudade que me assalta.
Mas penso ao olhar para o horizonte,
E nada me vir, além de sua fronte,
Que toda a graça está em sentir falta.
Só um comentário :A primeira estrofe é uma "citação" da Iracema do José de Alencar."Iracema", são as letras de "América" embaralhadas, e a cena na qual ela solta uma flecha no homem branco é classica.Ela, "virgem dos lábios de mel, do cabelo mais negro que a asa da grúna", guarda o segredo da tribo portanto é privada dos prazeres carnais, porém, por quebrar essa promessa é morta ao fim do livro.Sinto muito se estraguei o final para alguém, mas eu tinha que explicar esse raio de primeira estrofe para alguém que não percebesse sozinho.
Abraços,
Renato Freixeda.
domingo, 3 de junho de 2007
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9 comentários:
belíssimo, admito
admito que jah coloquei um trecho no messenger..
porém alteraria a parte eu inda hei apenas por ainda hei..
mas ta fera, abraço
amo-te (L)
UAU!
Perfeito!
Problemas? Com seu poema, nenhum. O problema é ter que explicar a citação a José de Alencar, pois ninguém entenderia...
belissimo texto.
parabens.
Eu não entenderia não!XD
*aplausos*
Ameii! ficou muito profundo,viu?
Bjus
Olá,
Valeu pelo comentario, gostei do seu blog também, vou voltar assim que tiver post novo :)
eu voltei para o mundo dos blogueiros, em breve vou colocar mais post.
um abraço!
muito lindo msm...adorei...
...vc escreve muito bem^^
bjus se cuida
me avise quando tiver post novo p eu ler^^...
t+
Oieeeee!!!
Vi seu blog no orkut e tive q dar uma olhada!!!
rsrs
Adorei o blog!!!
Parabens!BjinhuX!
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