Sentei na pequena cadeira de couro
Em que sempre me sento,
Abri o velho bloco de notas
Que sempre abro,
Peguei a mesma esferográfica
Que sempre pego,
E tomei a mesma posição
Que sempre tomo.
Tentei escrever
O que sempre escrevo,
Mas não consegui.
Pensei, então, que
Talvez... só talvez,
A rotina de mesmice que circunda meu escrever,
E a mesma cadeira, esferográfica,
O mesmo bloco e a mesma posição,
Não sejam mais o suficiente.
Quando a pessoa que inspira as letras
A deixar a mente e surgir no papel,
Já não é mais a mesma.
terça-feira, 8 de julho de 2008
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9 comentários:
parabens,belo poema
vc compoe bem gosto de blogs assim...
http://supertopcelebridades.blogspot.com/
ai que liindo!
amei, você é incrível!
gostei do estilo(embora não seja fã de modernismo).
mas realmente, se tratando de realidade, mesmo em prosa, da para o poeta se identificar com o poema^^
Abraços.
É... isso chamamos de rotina!!!!!
legal o post
O tempo e as pessoas mudam tudo em nossa vida...
Ei meu velho... vi seu blog em um dos topicos de blogs de poesia, olhei varios, mas esse me chamou mais atenção!
Gostei muito dos poemas e o "Mesmice" me chamou atenção pela sinceridade e porque me lembrou o modo que escrevo.
Parabéns meu caro, voltarei aqui mais vezes, forte abraço!
http://ajairon.blogspot.com
a rotina faz parte, mas as vezes precisamos arrumar um jeito de fugir :)
adorei teu blog
bju
uum ...
*.*
passa no meeeeeeeeeeu;
adoro demais seus poemas!
por isso nos do quadrado magico deixamos um presente pra voce lah no blog:
http://quadrado-magico.blogspot.com/
beijos!
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