Sentei na pequena cadeira de couro
Em que sempre me sento,
Abri o velho bloco de notas
Que sempre abro,
Peguei a mesma esferográfica
Que sempre pego,
E tomei a mesma posição
Que sempre tomo.
Tentei escrever
O que sempre escrevo,
Mas não consegui.
Pensei, então, que
Talvez... só talvez,
A rotina de mesmice que circunda meu escrever,
E a mesma cadeira, esferográfica,
O mesmo bloco e a mesma posição,
Não sejam mais o suficiente.
Quando a pessoa que inspira as letras
A deixar a mente e surgir no papel,
Já não é mais a mesma.
terça-feira, 8 de julho de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Sobre ventos, abraços e beijos
A brise mais bela é a que não se sente.
O amor mais belo é o que não se proclama.
O melhor abraço é o que é mais quente.
O melhor dos beijos é o de quem ama.
O amor mais belo é o que não se proclama.
O melhor abraço é o que é mais quente.
O melhor dos beijos é o de quem ama.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Só mais um poema.
Aqui vai mais um poema
Sem qualquer tipo de preocupação ou teima.
Veja como não rimo nem metrifico,
Num fingimento moderno.
Danem-se todos os parnasianos
Que no alto de sua nobre torre
jazem inertes.
Danem-se inclusive os modernos,
Que são rígidos
na arte de não serem rígidos.
Cubram-me de xingamentos
E odeiem-me se não vos satisfaço.
Infelizmente, para vocês,
Sou eu próprio.
Escrevo sobre tudo e de todas as formas, Marília,
E guardo meus rebanhos para o condor de minh'alma.
Navego pelas chamas góticas
Que se derramam em lágrimas paradoxais.
Pare de ler, não vale a pena.
Largo aqui minha pena,
ou minha caneta,
ou minha máquina de escrever,
ou meu computador.
Sou tudo
e
não sou nada.
Qualquer dúvida sobre o que esse monte de baboseira significa, deixem um comentário. ;)
Sem qualquer tipo de preocupação ou teima.
Veja como não rimo nem metrifico,
Num fingimento moderno.
Danem-se todos os parnasianos
Que no alto de sua nobre torre
jazem inertes.
Danem-se inclusive os modernos,
Que são rígidos
na arte de não serem rígidos.
Cubram-me de xingamentos
E odeiem-me se não vos satisfaço.
Infelizmente, para vocês,
Sou eu próprio.
Escrevo sobre tudo e de todas as formas, Marília,
E guardo meus rebanhos para o condor de minh'alma.
Navego pelas chamas góticas
Que se derramam em lágrimas paradoxais.
Pare de ler, não vale a pena.
Largo aqui minha pena,
ou minha caneta,
ou minha máquina de escrever,
ou meu computador.
Sou tudo
e
não sou nada.
Qualquer dúvida sobre o que esse monte de baboseira significa, deixem um comentário. ;)
sábado, 8 de março de 2008
Sobre o "Eu te amo"
Tem gente que acha que a vida só vale a pena quando ouvimos "eu te amo". Há também aqueles que acham que a vida só tem sentido, quando podemos falar "eu te amo". Eu, particularmente, pertenço a um terceiro grupo de pessoas, que não crê que o sentido da vida esteja no ouvir ou no dizer do "eu te amo", ou em toda a semântica que circunda essa frase. Esse terceiro grupo, no qual me incluo, crê que a verdadeira felicidade está no "eu te amo" que é dito sem palavras. É aquele escondido no silêncio de um beijo, ou no segurar forte de mãos. Num abraço quente, ou num olhar profundo. No sorriso verdadeiro, dado quando se vê a pessoa amada. Na pequeno pique que damos ao encontro daquele que amamos, na ansiedade pelo toque do amado. É o "te amo" que está na eterna busca pela eternidade. Parei para pensar no amor, e em tudo que se relaciona à frase "eu te amo", e tudo que me veio à mente foram seus olhos verdes me encarando, como se o infinito que os seus olhos procuravam, estivesse dentro dos meus. Esse é o verdadeiro amor.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Homens Sábios
Não ouça
Homens sábios
Falando
Sobre amor,
Pois os Homens
Verdadeiramente sábios
São aqueles que
Não se apaixonam.
Homens sábios
Falando
Sobre amor,
Pois os Homens
Verdadeiramente sábios
São aqueles que
Não se apaixonam.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Castelos de Areia
A pequena criança que
Ingenuamente
Constrói seus castelos de areia
Na beira da praia,
Não sabe,
Ainda,
Que o mar virá
Para destrui-los.
Ingenuamente
Constrói seus castelos de areia
Na beira da praia,
Não sabe,
Ainda,
Que o mar virá
Para destrui-los.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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